O que é HDR?
Na teoria
HDR significa High Dynamic Range, que seria um
Alto Alcance Dinâmico.
O Alcance Dinâmico é, basicamente, a quantidade de luz de diferentes intensidades que consegue ser gravada na nossa câmera.
O olho humano tem um Alcance Dinâmico incrível: quando estamos a
olhar para uma paisagem conseguimos ver os detalhes do céu, das
nuvens, dos prédios, do mar, da relva… enfim: todos os detalhes.
Já nossa câmera não!
Como dá pra ver nas duas imagens acima se quero registar os
detalhes do céu ao Pôr do Sol é preciso
“sacrificar” os detalhes do restante da cena, e vice-e-versa.
O Alcance Dinâmico depende do formato de
gravação do arquivo (os arquivos RAW tem vantagem aí) e também
depende do próprio Sensor da sua Câmera. Mas mesmo fotografando em
RAW ou com uma câmera fantástica às vezes é “preciso” usar a
técnica HDR para captar todos os detalhes pois mesmo considerando um
alcance dinâmico nativo bem alto é possível que a cena
tenha muitas intensidades e luz diferentes.
É usando essa teoria que criamos as tais das fotografias HDR:
juntamos fotos com um alcance dinâmico pequeno,
usando diversas exposições, para criar imagens com um alcance
dinâmico gigantesco e mais parecido com o que vemos com nossos
olhos.
Assim chegamos a um resultado de uma imagem com muita, mas muita,
informação de luminosidade. E assim podemos criar fotos fantásticas
Na prática
Embora existam todos esses detalhes técnicos podemos simplificar
a explicação:
O objetivo da HDR é conseguir captar o máximo de detalhes em
luzes e sombra quanto for possível.
Situações onde se usa HDR
Na cena que vamos fotografar existem sombras e luzes. Só que nem
sempre estamos a perder detalhes, por isso nem sempre é
interessante fazer HDR. Exemplos:
Situação onde NÃO é necessário fazer HDR:
Quando temos uma cena com pouca variação de Sombra e Luz e usar
uma exposição normal (no “zero”) trará um bom resultado.
Olhando para o Histograma vemos que não perdemos detalhes nem nas
sombras nem nas luzes.
Situação aonde é interessante fazer HDR:
Quando temos cenas de alta variação de Luminosidade. Por
exemplo: quando estamos a fotogragar com um céu bem aberto e claro.
Nessas horas temos que decidir se nosso foco será o céu (o que fará
com que todo o resto da cena fique subexposta pois teremos que
fotografar em -1 ou -2) ou se será o resto da cena (o que fará com
que o céu fique inevitavelmente claro demais pois teremos que
fotografar em +1 ou +2).
Neste caso iremos aumentar o Alcance Dinâmico da foto tirando
várias fotos que capturem separadamente todos os detalhes.
E porquê usar esta técnica?
Sabes porque esse tipo de foto é bonita? Porque uma boa HDR faz a
foto parecer real, quase podemos tocar-lhe! Isso
porque conseguimos simular o Alcance Dinâmico dos nossos olhos
Base do artigo: http://www.dicasdefotografia.com.br
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